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sexta-feira, 16 de julho de 2010

EDUCAÇÂO: professores, avaliação e estado

Não é apenas Portugal que está a braços com problemas de eficácia no seu sistema de educação. È uma problema de quase todos os países desenvolvidos.
O Ministério da Educação Portuguêsa tem feito 0 – zero- no que toca a uma reforma da educação e pura e simplesmente entretêve-se a fazer sair uns diplomas que visavam CONTROLAR o tempo dos professores. Por outras palavras fazer com que os professores dispendessem mais tempo em processos burocráticos do que em processos de criatividade a fim de melhor transmitir matéria.
Alias com o sistema vigente em que se permite a indisciplina na aula qualquer reforma é uma fraude e um insulto às pessoas inteligentes que ainda vivem neste pais. . . cuidado se um dia TODAS essas pessoas decidirem emigrar. . .
Qualquer professor ou educador já se apercebeu que mesmo numa turma de alunos da mesma idade, nem todos aprendem á mesma velocidade e/ou com a mesma facilidade. Que as raparigas adquirem competências diferentes das dos rapazes enquanto crescem, e que as mesmas competências são adquiridas em idades diferentes. Nada disto é considerado ou sequer falado.
Uma reforma digna desse nome teria em conta desde logo algo tão simples como separar os alunos que aprendem mais devagar, os que têm problemas de comportamento dos que aprendem rápido e estão socialmente integrados.
É claro que ainda vivemos no mito de que todos são iguais e que como tal devem ser tratados de igual modo. . . resquícios do comunismo que na verdade se travestiu de nomes como Social Democracia e Socialismo. O PC portugês e o Bloco de Esquerda claro que vão mais longe e gostariam de instalar um verdadeira ditadura de proletariado.
O mito de que somos iguais ou que pelo menos no processo educativo devemos ser tratados da mesma maneira continuará a fazer estragos enquanto for usado.

E já agora porque é que os professores é que têm de ser a classe por excelência a ser avaliada?
Porque não os médicos? Afinal de contas os médicos dão vida ou matam por negligência ou incompetência centenas de pessoas, milhares no mundo inteiro. É claro que os casos de intoxicação medicamentosa são protegidos por lobbies poderosos como as farmacèuticas.
As estatísticas são vagas mas esclarecedoras:
(Ver nesta notícia como alguns estudos indiciam mortalidade constante, ou mesmo menor durante greves de médicos. Baixa de mortalidade possível logo nos dias após a greve)

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VBF-4TN2FGB-3&_user=10&_coverDate=12%2F31%2F2008&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1402668739&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=35f6e5028e01aa2e581c4230d56fb007

Se os snrs políticos que nos dirigem não passassem tanto tempo nos seus jogos de poder e lessem livros como Freakonomics, saberiam que a avaliação dos professores teve nos EUA um efeito nefasto.
Saberiam também que um decreto lei não a maneira de resolver um problema.
Afinal de contas qual o prof. que deseja ser avaliado quando os seus alunos são mal comportados e fraquinhos?
O grande maestro Pierre Boulez a dirigir a Filarmónica de “Por detrá do sol posto” não obteria grandes classificações.

E por favor não me venham com tretas de que há métodos de dar aulas milagrosos que resolvem todos os problemas. Só um idiota sem experiência no terreno terá a corajem de fazer tal afirmação. Faz-me lembrar que os militares que insistem em ir par a guerra são normalmente os que não têm experiência no campo de batalha.

O próprio processo de avaliação para além de injusto ao ser aplicado apenas a uma única classe de tranalhadores, parte do princípio de que os profs não são pessoaa de bem e que são na sua maioria uns incapazes. Quando é exactamente o oposto. e muito mehghghghg uma classe na sua maioria competente embora submissa.

Quanto ao argumaneto de que nas empresas privadas as pessoas são avaliadas, entendamo-nos. Não tenho nada contra a avaliação de desempemho em qualquer classe de trabalhadores, e muito menos de gestores. Desde que seja um processo justo e imparcial e que promova um melhor desempenho de todos para benefício do bem público ou da economia.

As avaliações de desempenho levaram contudo em muitos casos ao academismo, estaganção, falta de criatividade e a situações abusivas. São processos que devem de ser muito bem pensados e melhor ainda implementados.
Finalmente entendamo-nos. O inimigo aqui não são os professores e sim o Estado.
Conhece o inimigo.

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