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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Conhecer a HISTÓRIA é a chave para a liberdade

Perceber que 99% de todos os governos apenas protegeram as elites, e para tal não hesitaram em manipular e mesmo matar os que eram governados, é uma ferramenta de conhecimento importante para perceber que o estado é um inimigo poderoso e temível. Também é importante perceber a conexão deste com os oligarcas - que por si mesmos são as elites- embora no momento actual os políticos não sejam os mais poderosos.

Perceber que os traidores foram sempre os primeiros dos quais o poder se livrou é também crucial. . .  se algum de nós pensa que pode trair o seu povo a fim de se salvar dentro do sistema da nova ordem mundial. Por exemplo, o traidor que abriu as portas da sua cidade aos invasores será o primeiro a ser executado no processo de governação que se seguirá, pois um traidor não merece confiança.

Muitos dos servos do establishment pensam que podem prosseguir sãos e salvos reprimindo os governados ignorando que podem perfeitamente ser dispensados -- ver o post abaixo deste sobre como os próprios polícias e militares poderão vir a ser suprimidos e dispensados num futuro não muito distante.

Tudo isto vem a propósito de progressos recentes na História a qual vai sendo regularmente revista e cujas conclusões são importantes para nosso benefício.

Uma evidência recente é a de que o Homem de Neaderthal se terá misturado com os Sapiens Sapiens, pois  descobriu-se migração de genes daqueles para estes. O contrário -- de Sapiens para Neanderthal -- não ocorreu. Assim sendo o que terá sucedido foi que homens de Neanderthal acasalaram com mulheres Sapiens Sapiens, aquando da saída destes do continente Africano.

Tal é revelado pelo estudo do genoma de ossos de Neanderthais com 40 000 anos, e parece que só os Sapiens que ficaram no continente Africano não tiveram este tipo de cruzamento uma vez que genes de Neanderthal foram encontrados em todos os não Africanos inclusive na Papua Nova Guiné onde os Neanderthais nunca estiveram.

O cruzamento segundo o artigo do The Independent pode ter ocorrido entre 50 000 e 80 000 anos quando os Sapiens sairam do continente Africano, provavelmente no Médio Oriente. A proporção de genes do Neanderthal nos Sapiens é de 1 para 4 o que é ainda significativo.

O PHYSORG AQUI vai mais longe e afirma que os Neanderthais terão tido tecnologia mais avançada que os Sapiens. Tal pode levar-nos a concluir que a sua linguagem, manifestações artísticas e interacções sociais poderão ter sido também  mais sofisticadas.

Agora este artigo do McClatchy Washington Bureau, mostra-nos que história pode ter sido ainda mais complexa uma vez que não temos processos de datação que vão para além dos 50 000 anos. 

Algumas ferramentas encontradas na ilha de Creta -- a qual deve ter sido povoada por hominídeos que teriam sido também navegadores exímios -- demonstram semelhanças com outras em Africa que têm 700 000 anos. Deste modo um geólogo da North Carolina State University que fez parte da equipa de investigação referida concluíu que pelo menos desde há 130 000 anos que os nossos antepassados cruzam os mares, 100 000 antes do que se supunha.

Quando encontrarmos métodos de datação que ultrapassem o 50 000 anos decerto iremos rever muito da História da raça Humana.

Até lá podemos especular. . . para nosso benefício de resto.

Assim talvez muitos dos hominídeos nossos antecessores não tenham sido tão estúpidos quanto pensávamos. E sendo assim porque não considerar que poderão ter construído civilizações tão ou mais avançadas que a actual. . .repare-se que a nossa começou a sua explosão verdadeiramente a partir do Renascimento. . . ou seja de uma economia agrária de subsistência medieval até ao computador passaram-se 600 a 700 anos. Isto é um suspiro em termos de tempos geológicos.

Então mitos de civilizações perdidas como a Atlântida poderão ter correspondido a uma realidade mais ou menos bem descrita.

E nesse caso a grande lição que devemos retirar do ponto de vista Histórico é esta:
Podem ter-se erguido e extinguido múltiplas civilizações ao longo dos tempos.

Por isso esta questão impõe-se:
Extinguir-se-á a nossa civilização à semelhança de outras?

A perigosidade dos tempos em que vivemos pode levar-nos a pensar que não é impossível., Os psicopatas no poder parecem tomar decisões que não só põem as nossas vidas em risco como as deles. Tal como um cancro que mata o hospedeiro. Porém pode ser. . .pode ser . . . que tenhamos chegado a um ponto de despertar Histórico em que a percepção e compreensão destes factos passados e dos presentes nos leve a uma encruzilhada de opções.

Optaremos de modo acertado?

De todos nós depende a resposta a esta questão.




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