Não há almoços grátis?

Certamente o leitor/a já leu ou ouviu esta afirmação. . . que pode ter ligeiras nuances de interpretação no mundo empresarial e de trabalho.
Se nos pagam um almoço é provável que queiram algo de nós em troca. . .ou se queremos almoçar temos de trabalhar para isso.

Também já leu e ouviu esta frase: " O crime não compensa".

Porém caro leitor/a. . . temos de crescer, deixar de ser ingénuos e pensar de forma sofisticada como diz Alex Jones.

Estes mitos propagados por romances e filmes de Hollywood só podem ser explicados por autores que desconhecem totalmente como funciona o sistema monetário e o financeiro. Ou então trata-se manipulação e propaganda deliberada.


O estabilshment também foi muito bom a criar os chamados livros para obter sucesso no qual a ideia de que os almoços não são grátis e que para se obter sucesso é preciso ser-se organizado, trabalhar muito, ter objectivos definidos e um plano para os atingir. Eventualmente muitos atingiram com estes meios um bom nível de vida. . . mas ao preço de trabalho de 60 a 80 horas por semana. . .valeu a pena? a eles de responder.

Porém se não conhecermos como funcionam ambos o sistema monetário -- como é criado o dinheiro-- e o financeiro -- como funcionam os fluxos de capital, que tipo de capital [virtual ou real], mais os fluxos de mercadorias e matérias primas -- estamos condenados a acreditar na história da carochinha.

A informação está na net-- media alternativo -- mas não nos representantes dos main strem media e também não na wikipedia braço dos serviços secretos do imperio anglo-americano. Desde logo o filme de Bill Still "Os mestres do dinheiro" ou "O segredo de Oz" são excelentes para começar.

Observemos então o seguinte. . .claro que não há almoços grátis para nós, pessoas do povo que têm uma vida normal e trabalham para viver. . . igualmente o crime para nós não compensa.
Porém para os banqueiros oligarcas e elites. . . para esses sim. . . não só há almoços grátis como pequenos almoços, lanches, jantares e ceias. . . aliás para eles o crime também compensa.
Duvida leitor/a?. . . veja os referidos vídeos. Investigue. Cultive-se. Eduque-se.

Neste artigo do economista Bob Chapman no International Forecaster é mesmo referido "quanto mais ultrajante é o crime menos responsabilizado é pela lei".

De facto no sistema monetário: a criação de dinheiro do nada pelos banqueiros-- o qual é emprestado aos países com taxa de juro-- à reserva fraccionária -- o leitor quando acciona o seu cartão visa de crédito o banco cria dinheiro a partir do nada que o leitor/a terá pagar. . . o mesmo se passa quando pede um empréstimo -- aos derivados -- esquemas financeiros complexos que permitem especular sobre acções, obrigações, matérias primas etc. . . com alavancagens que podem ir até 100 vezes o valor inicial.

No sistema financeiro temos a execução de milhares de operações por segundo-- high frequency trading-- pelos potentes computadores dos gtandes bancos, operações que poderão ser sobre derivados mas também, sobre activos que não existem como o chamado "naked short selling" que é fraude pura. . . não confundir com short selling que é apenas uma maneira de comprar e vender com dinheiro emprestado ou obtido em margens de lucro.
Apenas alguns exemplo de especulação de preço:
em milisegundos no zerohedge AQUI . . .
. . . sobre o flash crash-- e outros -- na bolsa de Nova Ioque a 6 de Maio de 2010 AQUI.. . .
ou como uma acção desceu $8 em 6 segundos AQUI. . .
Uma breve explicação de como tudo -- incluindo títulos do tesouro. . . claro as dívidas ditas soberanas -- pode ser especulado e manipulado AQUI

A isso adicione-se as manobras de manipulação das massas que os banqueiros e oligarcas, e agências de rating,  fazem também a a partir dos media corporativos, e os lucros obtidos com informação privilegiada. . . como no 11 de setembro. . . vários especuladores venderam activos realizando lucros fabulosos por saberem da ocurrência dos ataques.

Pergunta que deixo no ar. É isto capitalismo? é isto mercado livre que respeita as leis da procura e oferta?

. . . bem para mim e para o leitor/a é. . .